Quais os itens que o governo mais compra de fornecedores?

Dicas • 25/11/2025

Já pensou em vender para o governo, mas não faz ideia de quais são os itens mais comprados pela máquina pública? Neste artigo, te contamos tudo sobre o assunto. Confira!

 Fornecer ao governo pode ser uma opção bastante lucrativa para empresas de todos os portes. Afinal, a despeito de todas as variações econômicas no mercado, o governo precisa comprar periodicamente uma série de itens e contratar uma série de serviços para manter a máquina pública funcionando a plenos vapores. Nesse cenário, os órgãos públicos acabam trazendo estabilidade para as empresas fornecedoras, que melhoram o fluxo de caixa, podem planejar estratégias de crescimento com mais segurança e reduzir os custos com campanhas de marketing. Além disso, o governo é, reconhecidamente, um bom pagador.  

Por isso, abaixo, separamos para você quais são os itens que o governo mais compra de fornecedores. Entenda tudo sobre o assunto. 

Os Itens mais comprados pelo governo 

 Imagine a extensão da máquina pública: ela funciona em várias instâncias, sejam elas locais, estaduais ou federais e que abarcam secretarias, escolas, hospitais, postos de saúde, órgãos da polícia, entre tantos outros. Então, quando falamos em compras para garantir o funcionamento da máquina pública, também falamos em itens necessários para o funcionamento cotidiano de toda essa estrutura. Alimentos, uniformes, itens escolares, itens hospitalares, área de construção civil, equipamentos técnicos, etc. Tudo isso e mais um pouco faz parte das compras do setor público.  

Com isso em mente, fica mais fácil de imaginar que o governo compra de tudo, de modo que, potencialmente, qualquer empresa pode se tornar fornecedora do governo. Ficar atento aos lançamentos de editais é o primeiro passo para concorrer a uma licitação e se tornar um fornecedor da máquina pública.  

 Contudo, certamente, existem aqueles itens que são mais comprados. Listamos alguns deles para você. 

 1. Materiais de escritório 

Papel, caneta, grampeadores, tesoura, em resumo, todos os itens básicos de papelaria, são necessários em praticamente todas as instâncias do governo. Além disso, esses são itens que precisam ser renovados em períodos curtos de tempo, de modo que são comprados com periodicidade. Essa seara pode ser uma boa opção para quem quer começar a fornecer ao governo. Mas vale ter em mente que essas licitações são bastante concorridas, de modo que um bom planejamento da proposta é essencial para que a empresa não acabe ultrapassando os seus limites na hora de concorrer.   

 2. Materiais básicos de saúde 

Pense quantas agulhas, algodões e seringas, dentre outros materiais usados na área da saúde, são usadas na rotina dos postos de saúde e dos hospitais diariamente. Além de serem materiais essenciais para procedimentos básicos e complexos, sustentando o próprio funcionamento dos locais de saúde, eles são descartáveis e precisam ser repostos com frequência. Além disso, não podem faltar nos estoques, de modo que esse tipo de item também é objeto de licitações periodicamente.  

 3. Serviços e materiais de construção 

O governo encabeça muitas obras em nível federal, estadual e municipal. São rodovias, escolas, reformas de prédios, viadutos, hospitais, creches, para citar apenas alguns exemplos. Para colocar as construções de pé, diversos serviços são contratados, sendo, inclusive, a geração de emprego uma das finalidades das obras. Nesse campo, a contratação, por exemplo, dos serviços de engenharia é fundamental. Além disso, uma construção exige diversos materiais e maquinários, mobilizando diferentes tipos de empresas: das concreteiras até as empresas produtoras de tijolos, etc. Por isso, se a área de atuação da sua empresa é de construção civil, vale muito a pena ficar atento aos editais e desfrutar dos benefícios de fornecer ao governo.  

 4. Contratação de serviços técnicos específicos 

Além dos itens e serviços listados acima, as contratações de serviços técnicos têm sido cada vez mais procuradas pelo governo brasileiro, seguindo uma tendência global. Em especial, as principais demandas são por serviços de informática, já que em um mundo cada vez mais digitalizado, a máquina pública também precisa adaptar suas ferramentas e estratégias de gestão e de manejo de dados à realidade virtual. Nesse caso, tem destaque a procura por serviços de programação em geral e também de desenvolvedores de softwares originais.  

Vale lembrar que a tecnologia e a formação de técnicos altamente qualificados é um campo pouco explorado em diversos países, incluindo o Brasil. Assim, a concorrência nos processos de licitação costuma ser menor em relação a outras demandas, sendo uma boa oportunidade de crescimento para esse tipo de empresas. Contudo, fique atento, porque as licitações de serviços técnicos exigem certificações específicas.  

O que você precisa saber para participar de uma licitação? 

Agora que você já sabe que o governo compra de tudo e conhece os itens e serviços mais requisitados, por onde começar? Se você quer começar a concorrer às licitações, precisa acompanhar os lançamentos de editais. Sua empresa pode fazer isso através de plataformas especializadas ou através do Portal Nacional de Compras Públicas. [Muita gente se assusta com a burocracia, mas na verdade ela foi bastante simplificada com a Nova Lei de Licitações e não é nenhum bixo de sete cabeças De fato, as exigências dos editais podem contribuir com a organização e saúde da sua empresa.  

Por isso, um segundo passo é se organizar adequadamente para cada uma das fases do processo. Aqui você encontra um checklist básico da documentação exigida no processo licitatório, lembrando que os documentos podem variar de acordo com a modalidade e de acordo com as exigências do edital.  

Além disso, muita gente pensa que concorrer às licitações é uma tarefa das grandes empresas, mas não é verdade. Inclusive, em 2018, foi sancionada uma medida que abriu o processo para as MEIs. Como a licitação é baseada no princípio de isonomia, isto é, de igualdade de concorrência, existem várias medidas destinadas às MEIs e às pequenas empresas, cujo objetivo é colaborar para que essas configurações de empresa também possam fornecer ao governo.   

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